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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Parabéns Aurélio do Carmo, 89 anos
No próximo 31 de Janeiro, meu pai completa 89 anos. Pensei, de que forma poderia lhe homenagear publicamente por tão valorosa data. Se tivesse recursos colocaria mensagens de parabéns e apreço por ele em painéis de outdoor espalhados por toda parte deste estado. Porém, o bolso me impede de fazer este tipo de homenagem. Então, me veio a idéia de utilizar a única ferramenta disponível gratuitamente e com um grande alcance que é a internet. E, especialmente, neste blog que ainda está em fase de construção. Essa foi a forma que encontrei para externar o meu carinho, o meu amor, minha admiração e, porque não, minha gratidão para com o meu pai nesses seus 89 anos de vida. A expressão deste sentimento eu divido também com minha família - minha esposa Fernanda e meus filhos: Lucas, Luana, Itamar e Suelen. Hoje, eu e meus filhos temos mais que o seu sangue – temos também o seu nome para zelar e honrar. Nunca ninguém me pediu, mas me autodesignei na missão de não deixar a sua história de vida e de homem público ficar nos anais do esquecimento. Desta vez será por conta do filho do Aurélio – Parabéns meu pai – Parabéns Aurélio Corrêa do Carmo! A vida e a obra de Aurélio do Carmo será mostrada um pouco aqui neste espaço. Aproveito o registro da comemoração de seus 89 anos para publicar alguns registros da pesquisa que estou fazendo a fim de reunir subsídios para um novo livro sobre a sua trajetória até os dias de hoje. E aproveito para solicitar a quem nos possa ajudar a reunir esses registros históricos – como fotos, vídeos, fatos e documentos sobre Aurélio Corrêa do Carmo. Mande pra gente! Para os mais novos e aqueles que nunca ouviram falar de Aurélio do Carmo faremos um breve histórico a seguir: AURÉLIO CORREIA DO CARMO - Nasceu em Belém no dia 31 de janeiro de 1922. Formou-se em Direito. Exerceu carreira de advogado e promotor. Ocupou as funções de secretário do PSD. Foi Chefe de Interior e Justiça. Foi eleito por sufrágio popular governador do Estado do Pará pelo PSD, exercendo a função de 1961 até 12 de março de 1964, quando teve seu mandato cassado abruptamente pelo golpe militar. Aos 89 anos, Aurélio Correa do Carmo tem um currículo reluzente. Ocupou os dois cargos mais elevados de dois dos três poderes no Estado: foi chefe do executivo (Governador do Pará) durante três anos e meio e chegou ao ápice da magistratura, como desembargador do Tribunal de Justiça durante sete anos. Chegou ao topo através de saltos, graças a qualidades pessoais e a circunstâncias, favorecidas por sua capacidade de conciliar e ser simpático. Ao pesquisar os feitos de Aurélio do Carmo como governador, veremos que muita obras e serviços foram realizados em sua gestão. Como ele mesmo admite – “Nunca me preocupei em guardar os registros de quando fui governador, desta forma tenho muito pouco material de minha gestão a frente do Governo do Pará”, lamenta. Entretanto, o blog traz de presente dois vídeos que registram algumas de suas ações em pleno exercício de suas funções como governador. Veja os vídeos.
Ajormap coloca mídia alternativa em foco
O secretário de Estado de Comunicação, Ney Messias Júnior, recebeu uma comissão formada por representantes de veículos de mídia alternativa, na tarde desta quarta-feira (19). Durante o encontro, o presidente da Ajormap (Associação dos Jornais e Mídias Alternativas do Estado do Pará), Orlando Brito do Carmo, apresentou uma lista de proposições formuladas pela entidade e obteve do titular da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) a garantia de que as demandas serão avaliadas, a fim de agregar essas mídias à plataforma de comunicação institucional.
O encontro é o primeiro da Ajormap com o governo estadual, marcando o início de uma parceria que, de acordo com o secretário, poderá ser bastante produtiva para ambas as partes.
"Queremos aproximar a entidade do governo e colocar o nosso serviço à disposição da comunicação do Estado. Vamos levar a mensagem do governo a todas as localidades onde a grande mídia não chega, mas nossos veículos acabam chegando", afirmou Orlando Brito.
A parceria, ressaltou o presidente da entidade, será fundamental para assegurar o aprimoramento e organização dos profissionais que integram a Ajormap, criada em setembro de 2010, reunindo 120 associados entre jornais do interior e da capital, revistas, serviço de publicidade fixa (conhecidas popularmente como "bocas de ferro"), rádios comunitárias outorgadas e espaços virtuais (sites e blogs).
Instituto - A Associação já estuda a criação ou contratação de um instituto de verificação que possa fazer um levantamento amplo e preciso da atuação dos veículos de mídia alternativa, contemplando aspectos como circulação, público atingido e credibilidade. Entre as propostas entregues ao secretário de Comunicação estão o estabelecimento de parceria para a realização da Primeira Jornada de Comunicação Alternativa, a ser promovida pela entidade; a criação do Conselho de Comunicação com um assento para comunicação alternativa; apoio para a capacitação de pessoal e aperfeiçoamento do material tecnológico utilizado pelos veículos associados.
"O pleito desse segmento é legítimo e, dentro do possível, nós vamos estudar cada uma das solicitações. Isso será feito a partir de uma avaliação técnica de cada veículo, de acordo com a abrangência e público alvo, para que possamos definir verbas de propaganda. O objetivo do governo é aumentar a plataforma de comunicação com a comunidade e, nesse sentido, a parceria com a mídia alternativa é imprescindível", afirmou Ney Messias Júnior.
No encontro com o novo Secretário de Comunicação, estiveram presentes os seguintes associados da Ajormap -: Orlando Brito do Carmo (Jornal do Moqueiro), João Leal (Jornal O Pescador - Vigia), Roberto Angelim (O Regional e Metrópole), Marcia Ferreira (Jornal O Cabano - Barcarena), Klenilson Veloso (Jornal do Pará), Jorge Mesquita (Correio Jurunense), Dorival Galvão (Jornal Miriense), Alfredo Silva (Jornal O Indicador), Eduardo Sillé (Jornal de Ananindeua), Nelson Dantas (Revista Paramazon), Cícero das Neves (Serviço de Publicidade Fixa - Tropical Propaganda) e José Croelhas (O Estado e Sudeste)
Secom
Vila do Conde: capacidade triplicada
Enquanto algumas estão em desenho nas pranchetas e outras começam a sair do papel, a Companhia Docas do Pará e a Marinha do Brasil, através do Serviço de Sinalização Náutica do Norte (SSN-4), avançam num projeto que poderá até mesmo triplicar a capacidade de movimentação de cargas do porto de Vila do Conde, em Barcarena. Se vierem a se confirmar os prognósticos mais favoráveis, o porto paraense poderá se transformar até mesmo em alternativa ao complexo portuário de São Luís para o transporte de minérios produzidos no Pará. Inclusive o ferro de Carajás.
De acordo com a diretora de gestão portuária da CDP, Socorro Pirâmides, o porto de Vila do Conde trabalha atualmente com limitação de calado fixado em 12,1 metros, o que permite a operação de navios com capacidade para cerca de 60 mil toneladas. Se a limitação de calado for elevada para 14 metros, a capacidade de carga subirá para 75 mil toneladas. E se, numa perspectiva mais otimista, porém não irreal, o calado subir para 18 metros, o porto passará a permitir a operação de navios com capacidade de até 175 mil toneladas.
Todas essas variáveis estão sendo contempladas no bojo de um estudo em curso e cuja etapa inicial se realizou entre os dias 22 de novembro e 16 de dezembro de 2010. Nesse período, o navio hidroceanográfico “Garnier Sampaio”, da Marinha do Brasil, sob o comando do capitão de corveta Antonio Santos Siqueira, procedeu a um levantamento hidrográfico do Canal do Quiriri, na foz do rio Pará, desde a sua desembocadura no Atlântico até a altura da Ilha do Mosque iro.
No segundo semestre de 2011, o estudo será complementado com o levantamento no trecho que vai do Mosqueiro até o porto de Vila do Conde. A última atualização batimétrica do rio Pará data de 2002. O trabalho está sendo refeito agora, segundo autoridades da Marinha e da CDP, porque há vários indicadores que já permitem afirmar com razoável margem de segurança a possibilidade de aprofundamento do canal.
De acordo com o encarregado do Serviço de Sinalização Náutica do Norte (unidade subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval), o capitão-de-fragata Télio Ferreira da Silva Júnior, esse levantamento faz parte do termo de cooperação firmado entre a Marinha, por intermédio do SSN-4, e a Companhia Docas do Pará. O estudo, segundo ele, visa atender às demandas emergentes do setor aquaviário por informações atualizadas da batimetria do rio Pará.
Na fase de planejamento, informa o comandante Télio, foram instalados cinco marégrafos em pontos estratégicos – Mosqueiro, Colares, Guarás, Maguari e Soure –, todos nas proximidades do Canal do Quiriri, de modo a se obter o máximo de informações de maré na região do levantamento hidrográfico. Marégrafos são equipamentos que registram as variações de maré.
O comandante Télio e a diretora da CDP, Socorro Pirâmides, fazem a mesma avaliação sobre a possibilidade de aumento do calado no Canal do Quiriri e ao longo do rio Pará, possibilitando a entrada e saída de navios com maior capacidade de carga em Vila do Conde. Para eles, o resultado será o crescente desenvolvimento dos portos da região e o consequente aumento da competitividade da economia paraense. Neste novo cenário, o porto de Vila do Conde passaria a receber ou embarcar, inclusive, cargas que hoje são movimentadas nos portos do Maranhão, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. (Diário do Pará)
De acordo com a diretora de gestão portuária da CDP, Socorro Pirâmides, o porto de Vila do Conde trabalha atualmente com limitação de calado fixado em 12,1 metros, o que permite a operação de navios com capacidade para cerca de 60 mil toneladas. Se a limitação de calado for elevada para 14 metros, a capacidade de carga subirá para 75 mil toneladas. E se, numa perspectiva mais otimista, porém não irreal, o calado subir para 18 metros, o porto passará a permitir a operação de navios com capacidade de até 175 mil toneladas.
Todas essas variáveis estão sendo contempladas no bojo de um estudo em curso e cuja etapa inicial se realizou entre os dias 22 de novembro e 16 de dezembro de 2010. Nesse período, o navio hidroceanográfico “Garnier Sampaio”, da Marinha do Brasil, sob o comando do capitão de corveta Antonio Santos Siqueira, procedeu a um levantamento hidrográfico do Canal do Quiriri, na foz do rio Pará, desde a sua desembocadura no Atlântico até a altura da Ilha do Mosque iro.
No segundo semestre de 2011, o estudo será complementado com o levantamento no trecho que vai do Mosqueiro até o porto de Vila do Conde. A última atualização batimétrica do rio Pará data de 2002. O trabalho está sendo refeito agora, segundo autoridades da Marinha e da CDP, porque há vários indicadores que já permitem afirmar com razoável margem de segurança a possibilidade de aprofundamento do canal.
De acordo com o encarregado do Serviço de Sinalização Náutica do Norte (unidade subordinada ao Comando do 4º Distrito Naval), o capitão-de-fragata Télio Ferreira da Silva Júnior, esse levantamento faz parte do termo de cooperação firmado entre a Marinha, por intermédio do SSN-4, e a Companhia Docas do Pará. O estudo, segundo ele, visa atender às demandas emergentes do setor aquaviário por informações atualizadas da batimetria do rio Pará.
Na fase de planejamento, informa o comandante Télio, foram instalados cinco marégrafos em pontos estratégicos – Mosqueiro, Colares, Guarás, Maguari e Soure –, todos nas proximidades do Canal do Quiriri, de modo a se obter o máximo de informações de maré na região do levantamento hidrográfico. Marégrafos são equipamentos que registram as variações de maré.
O comandante Télio e a diretora da CDP, Socorro Pirâmides, fazem a mesma avaliação sobre a possibilidade de aumento do calado no Canal do Quiriri e ao longo do rio Pará, possibilitando a entrada e saída de navios com maior capacidade de carga em Vila do Conde. Para eles, o resultado será o crescente desenvolvimento dos portos da região e o consequente aumento da competitividade da economia paraense. Neste novo cenário, o porto de Vila do Conde passaria a receber ou embarcar, inclusive, cargas que hoje são movimentadas nos portos do Maranhão, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. (Diário do Pará)
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